Liderança espiritual na Igreja
Rev. Cleônimes Anacleto de Figueiredo
- O Culto de Deus é expresso exclusivamente sob a orientação Bíblica, não podendo ser adicionado à liturgia a título de qualquer justificação, criatividade humana. Qualquer coisa que incremente o culto de Deus. (Confissão de fé, XXI. 1; Deus não aceita fogo estranho! Isto é, o que ele não pediu, não ordenou para o culto). Nas decisões do SCIPB, ordenou-se que o culto presbiteriano seja puro sem formalismo, enfatizando a vida interior, não o externo, hoje tão a gosto dos que buscam o agrado dos olhos (shows), dos músculos, (movimentação) e da emoção. O texto diz que se evite movimentação física nos cultos, tais como palmas, danças e outros; a razão é simples: isto não é ordenado na Bíblia e corremos o risco de trazer fogo estranho a Deus, quando admitimos estas coisas. (SCIPB 99 DOC CXIII.). Embora seja muito difícil ao pastor e ao presbítero manter a exigência da Bíblia, pois o povo como o da época de Arão quer mesmo é dançar, se alegrar, beber e se emocionar, contudo, o Espírito Santo diz na boca de Paulo: "não façais como eles, pois o povo levantou- se para dançar" (I Co 10.1-7); Elias de igual forma zombou dos que "dançavam no culto pagão". O paganismo está voltando à igreja, todos os costumes dos pagãos estão sendo admitidos no culto, a juízo de uns Nadabes que desejam "resgatar para o Senhor", mesmo Deus não pedindo. Correm ainda o perigo de Aça - Submissão às decisões conciliares: um presbítero sabe que embora em certas decisões possa perder no seu voto, a decisão democrática da maioria deve e precisa prevalecer. Assim acatará o que se decide seja no conselho, seja nos concílios superiores.
De forma alguma um oficial poderá fazer valer sua individualidade, isto causará prejuízo à causa de Deus, ainda que ele pense que possa ajudar fazendo isto. Se ele discordou da maioria no conselho ou concílio, precisará registrar seu voto contrário. Aí, sim, ele terá autoridade de manifestar sua discordância. Contudo, ficar em silêncio na reunião e depois sair e menosprezar seus pares é deslealdade. O único resultado disto é um dano ao corpo de Cristo e uma desvalorização pessoal. Ai da igreja de homens personalistas, divisionistas, heréticos.
Exemplo de santidade na vida (Art. 55 CI-IPB) Exige a igreja que os presbíteros e os diáconos sejam exemplo de santidade na vida. Vale aqui o que nos ensina a experiência de Jacó no rebanho de Labão, onde as varas na frente do rebanho influenciavam o modelo das ovelhas. Exceto em situações legítimas, onde está o oficial quando sua igreja se reúne em cultos adorativos e doutrinários? Se este não valoriza o Culto que o próprio conselho por iluminação do Espírito Santo ordenou, quem valorizará? A igreja refletirá sempre os seus oficiais, isto é um aspecto imutável da liderança: Quando um conselho determina que na terça, na quarta ou quinta-feira o povo de Deus estará reunido para oração ou estudo bíblico, isto é uma orientação que cremos tenha sido espiritual. No entanto, a grande maioria dos presbíteros sequer comparece a estas reuniões. Agem como os fariseus da época de Jesus, colocam "fardos sobre a vida do povo, mas eles mesmos nem com um dedo, se comprometem". A igreja só deveria eleger presbíteros homens que cumprissem o que eles mesmos determinam, exceto em circunstâncias muito especiais. Se os oficiais não dão o dízimo (décima parte dos ganhos, conforme a Escritura!) o povo não participa também e a igreja estará sempre no vermelho. Isto trará juízo para o oficial (a Bíblia diz que Deus rejeitará a sua escendência! Ml. 1). Se os oficiais são fiéis, a igreja responde gloriosamente! Se o oficial for um homem imprudente no agir, no falar, o que será do Santo Rebanho de Cristo? Quer na igreja, na família, na sociedade, o homem de Deus, segundo a igreja, deve ser "padrão dos fiéis". Embora jamais sentindo- se superior, buscará a perfeição no trabalho do Senhor e saberá que sua vida é um exemplo. Assim esmurra seu próprio corpo a fim de não ser motivo de escândalo. Paixão pelas almas.
Espera a igreja que o oficial seja alguém que tenha amor pelos perdidos. A Escritura não permite que o pastor ou oficial se "enfeitice" com números. Ter que apresentar o melhor relatório, diz o apóstolo Paulo em Gálatas 6, pode ser carnalidade. Não importa se a igreja tem muitos batizados, mas se estes não são regenerados, nascidos de novo, isto não aproveita à igreja. Pelo contrário, a faz sinagoga de Satanás, onde as ovelhas obedientes do evangelho são substituídas pelos irregenerados e mundanos, sensuais, amigos do vinho, servos de Baco, do Tabaco, dos teatros obscenos, galeras de shows de danças, seguidores dos ídolos deste mundo perdido: "se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele". Pouco importa a circuncisão (o batismo, a cerimônia) se não se é nova criatura! Porém, o pastor e o presbítero deverão trabalhar, arregaçar as mangas, buscar o ausente (não ser o tal!), evangelizar (não simplesmente atrair) o perdido, ter desejo de ver almas aos pés de Cristo, arrependidas, separadas do mundo, santas e alvas.
O oficial precisa se perguntar quantas pessoas Deus lhe deu a graça de trazer aos pés de Cristo? O que ele apresentará ao Senhor no último dia? Vivemos primeiro para a glória de Deus, para edificação da igreja e pela salvação dos perdidos (nesta ordem!). Depois pela administração, construção etc. Uma igreja com oficiais de visão espiritual, que se santificam, são fiéis em todas estas coisas e sinceros nos juramento que fazem, é uma igreja mais que vencedora! O que faz uma igreja crescer, está comprovado por pesquisa, não é liturgia popular, marketing ou outra coisa semelhante. A Escritura já disse que é o amor, o poder do Santo Espírito e, como disse o nosso missionário pioneiro, o grande Ashbel Green Simonton: "a vida santa dos crentes!" Não há programa de televisão, rádio, conferências mais poderosos do que esta propaganda: a vida fiel, saborosa, verdadeiro sal e luz do mundo! Ainda que não seja errado o uso destes meios, alguém pode resistir tudo isto, menos a verdade estampada no rosto e na vida dos que são fiéis: "para que, se ele ainda não obedece à palavra, seja ganho, sem palavra alguma, por meio do procedimento, ao observar o vosso honesto comportamento cheio de temor" (1 Pedro 3.1,2). Se os meios outros poderão atrair curiosos e até convencer, um viver piedoso levará a Cristo o perdido no arrependimento e na vida nova. Com paixão pelas almas a igreja crescerá sem dúvida! Num crescimento real e sadio.
Espera a igreja que o oficial seja alguém que tenha amor pelos perdidos. A Escritura não permite que o pastor ou oficial se "enfeitice" com números. Ter que apresentar o melhor relatório, diz o apóstolo Paulo em Gálatas 6, pode ser carnalidade. Não importa se a igreja tem muitos batizados, mas se estes não são regenerados, nascidos de novo, isto não aproveita à igreja. Pelo contrário, a faz sinagoga de Satanás, onde as ovelhas obedientes do evangelho são substituídas pelos irregenerados e mundanos, sensuais, amigos do vinho, servos de Baco, do Tabaco, dos teatros obscenos, galeras de shows de danças, seguidores dos ídolos deste mundo perdido: "se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele". Pouco importa a circuncisão (o batismo, a cerimônia) se não se é nova criatura! Porém, o pastor e o presbítero deverão trabalhar, arregaçar as mangas, buscar o ausente (não ser o tal!), evangelizar (não simplesmente atrair) o perdido, ter desejo de ver almas aos pés de Cristo, arrependidas, separadas do mundo, santas e alvas.
O oficial precisa se perguntar quantas pessoas Deus lhe deu a graça de trazer aos pés de Cristo? O que ele apresentará ao Senhor no último dia? Vivemos primeiro para a glória de Deus, para edificação da igreja e pela salvação dos perdidos (nesta ordem!). Depois pela administração, construção etc. Uma igreja com oficiais de visão espiritual, que se santificam, são fiéis em todas estas coisas e sinceros nos juramento que fazem, é uma igreja mais que vencedora! O que faz uma igreja crescer, está comprovado por pesquisa, não é liturgia popular, marketing ou outra coisa semelhante. A Escritura já disse que é o amor, o poder do Santo Espírito e, como disse o nosso missionário pioneiro, o grande Ashbel Green Simonton: "a vida santa dos crentes!" Não há programa de televisão, rádio, conferências mais poderosos do que esta propaganda: a vida fiel, saborosa, verdadeiro sal e luz do mundo! Ainda que não seja errado o uso destes meios, alguém pode resistir tudo isto, menos a verdade estampada no rosto e na vida dos que são fiéis: "para que, se ele ainda não obedece à palavra, seja ganho, sem palavra alguma, por meio do procedimento, ao observar o vosso honesto comportamento cheio de temor" (1 Pedro 3.1,2). Se os meios outros poderão atrair curiosos e até convencer, um viver piedoso levará a Cristo o perdido no arrependimento e na vida nova. Com paixão pelas almas a igreja crescerá sem dúvida! Num crescimento real e sadio.
O rev. Cleônimesônimes é pastor da Sexta IP de Belo Horizonte e presidente do Sínodo de Belo Horizonte (MG).
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