Santa Ceia

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Pastoral

Divisão
Vanessa Weiler Ribas

“Esforcem-se para viver em paz com todos e para serem santos. “ (Hb 12.14a)

            Em nossa vida, divisão só é boa quando se trata de repartir o que temos com os outros (e aprendermos a não ser egoístas), ou quando recebermos algo que foi repartido (o que nos ensina a ser gratos). Nas outras situações, ela significa conflitos entre duas ou mais partes, em geral por idéias opostas. Ninguém abre mão da sua posição e cria-se uma barreira que separa as pessoas. Será que vale tanto a pena lutar para que se faça aquilo que penso? Só para provar que estou certo?
            Na igreja de Corinto havia partidos e até uma espécie de concorrência entre os seguidores ou daquele líder, como lemos hoje. Esta é uma realidade em muitas igrejas, empresas e até famílias. Todos se apegam às suas idéias e posições, preferindo ter razão a viver unidos.
            Há tempos li pela internet a seguinte história: Oito da noite, numa avenida movimentada, o casal já atrasados para um jantar na casa de amigos. Numa esquina, ela o orienta a virar à direita, mas ele insiste em ir para a esquerda e segue pela direção errada. Discutem. Percebendo que, além de atrasados, ficariam irritados e isso estragaria toda sua noite, ela não insiste mais. Após andar algumas quadras na direção oposta à que tinha de ir, o motorista se dá conta do erro e pára o carro. Depois de um suspiro bem longo, ele tem de voltar todo o caminho percorrido até chegar ao mesmo ponto onde fizera a escolha errada; ela sorri e diz que não quis piorar ainda mais a situação com uma discussão, pois preferia ser feliz a ter razão.
            Brigar e causar divisões não leva a lugar nenhum. Deus prefere que lutemos pela unidade, nem que para isso tenhamos de deixar de lado nossas certezas e opiniões. Onde o amor predomina, Deus é glorificado.

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