Santa Ceia

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Calendário Litúrgico: Ascenção de Cristo


Ascensão. Jesus Cristo foi elevado ao céu.

       "Aconteceu que, enquanto os abençoava, ia-se retirando deles, sendo elevado para o céu." Lucas 24.51

       A ascensão de Jesus foi um ato de seu Pai ao retirá-lo do olhar fixo de seus discípulos nas alturas (um sinal de exaltação) e envolvê-lo em uma nuvem (um sinal da presença de Deus). Esta não foi uma forma de viagem espacial, mas a segunda parte (sendo a Ressurreição a primeira) do retorno de Jesus das profundezas da morte ao apogeu da glória. Jesus predisse a Ascensão (Jo 6.62; 14.2,12; 16.5,10,17,28; 17.5; 20.17), e Lucas a descreveu (Lc 24.50-53; At 1.6-11). Paulo a celebrou e afirmou o consequente senhorio de Cristo (Ef 1.20; 4.8-10; Fp 2.9-11; l Tm 3.16), e o escritor de Hebreus aplicou esta verdade para o incitamento dos corações pusilânimes (Hb 1.3; 4.14; 9.24). O fato de ter sido Jesus Cristo entronizado como Senhor do universo deve servir de enorme estímulo para todos os crentes.
       A Ascensão foi, de um ponto de vista, a restauração da glória que o Filho tinha antes da Encarnação; de outro ponto de vista, a glorificação da natureza humana de um modo jamais acontecido antes; e de um terceiro ponto de vista o começo de um reino que nunca havia sido exercido desta forma. A Ascensão estabelece três fatos:

1. A subida pessoal de Cristo. Jesus ascendeu ao lugar de poder, concebido como um trono, à mão direita do Pai. Sentar-se nesse trono, como o grão-vizir da corte persa costumava fazer, é ocupar a posição de governador executivo como representante do monarca (Mt 28.18; Ef 1.20-22;  1Co 15.27;  1Pe 3.22).

2. A onipresença espiritual de Cristo. No santuário celestial da Sião celestial (Hb 9.24; 12.22-24), Jesus é acessível a todos os que o invocam (Hb 4.14), e Ele é poderoso para ajudá-los, em qualquer parte do mundo (Hb 4.16; 7.25; 13.6-8).

3. Ministério celestial de Cristo. O Senhor reinante intercede por seu povo (Rm 8.34; Hb 7.25). Embora a petição ao Pai seja parte da atividade intercessória (Jo 14.16), a essência da intercessão de Cristo é a intervenção em nosso interesse (desde seu trono), e não súplica em nosso favor (como se sua posição fosse de compaixão sem status ou autoridade). Com soberania, Ele agora nos concede profusamente os benefícios que seu sofrimento conquistou para nós. "Ele advoga [em nosso favor]   — por sua presença no  trono  de  seu  Pai"   (B.  F. Wescott). "A vida de nosso Senhor no céu é sua oração" (H. B. Swete). De seu trono ele envia o Espírito Santo constantemente  para enriquecer seu  povo   (At 2.33; Jo 16.7-14)   e prepara-o para o serviço (Ef 4.8-12).

Fonte: Igreja Presbiteriana de Alfenas

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