Santa Ceia

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Pastoral


A Supremacia das Escrituras
Rev. Hernandes Dias Lopes

Deus existe e ele se revelou. Revelou-se de forma multiforme: por meio da criação, através da consciência, nas Sagradas Escrituras e sobretudo, por meio de Jesus. Por isso, podemos conhecê-lo. Tudo quanto Deus quis que o homem soubesse a seu respeito está patente nas Escrituras. Devemos examiná-las, porque elas testificam acerca de Deus. Uma pergunta, porém, precisa ser feita: as Escrituras são confiáveis? Podemos ter garantia de que seu conteúdo é inerrante e infalível? As Escrituras são suficientes para termos uma fé madura e uma vida abundante? Para responder a essas perguntas, vamos considerar três verdades:
Em primeiro lugar, as Escrituras são inerrantes quanto ao seu conteúdo. As Escrituras não contêm erros. A Palavra de Deus não pode falhar. Seu conteúdo foi revelado por Deus. Seus autores foram inspirados por Deus. Seu registro foi assistido pelo Espírito Santo de Deus. Portanto, há acuracidade nas descrições, precisão nos relatos e inerrância nos ensinos. A Palavra de Deus não é fruto da lucubração humana nem mesmo resultado de elucidação vacilante da mente humana. A origem da Bíblia está no céu. Seu verdadeiro autor, o Espírito Santo, foi quem inspirou homens santos para registrar tudo quanto aprouve a Deus nos legar. A Bíblia foi escrita num período de mil e cem anos. Cerca de quarenta homens usados por Deus, de culturas diferentes, escreveram em tempos diferentes, para públicos diferentes e não há sequer uma contradição. Isso, porque o próprio Deus é o seu autor. Porque Deus é verdadeiro em seu ser, sua Palavra não pode falhar.
Em segundo lugar, as Escrituras são infalíveis em suas profecias. As profecias bíblicas são específicas, exatas, e muito bem definidas. Milhares de profecias já se cumpriram e tantas outras estão se cumprindo literal e fielmente. Nenhum livro religioso da história se compara à Bíblia neste particular. Se colocássemos o cumprimento das profecias no campo da coincidência, isso daria um número semelhante a dez elevado à décima sétima potência. A probabilidade de você cobrir todo o Estado do Espírito Santo com moedas, com uma camada de um metro, e marcar uma dessas moedas, esperando que um homem cego a encontre, é a mesma das profecias bíblicas terem se cumprido por uma mera consciência. Muitos críticos, arrotando uma sapiência arrogante, tentaram desacreditar a Bíblia, mas seus argumentos insolentes caíram no pó do esquecimento e a Bíblia, sobranceira e vitoriosamente, triunfa vitoriosa. A Bíblia é a bigorna de Deus que quebra todos os martelos dos críticos.
Em terceiro lugar, as Escrituras são suficientes quanto à doutrina e vida. Não precisamos de outras revelações extra bíblicas para conhecermos tudo quanto Deus quer que saibamos para termos uma vida plena. Aliás, Deus lança uma maldição sobre aqueles que subtraem das Escrituras o que nelas estão e sobre aqueles que acrescentam a elas o que nelas não estão. A Bíblia tem uma capa ulterior. A revelação de Deus está completa e o cânon está fechado. Não existem novas revelações. Não existem mensagens novas, vindas direto de Deus, à sua igreja. As igrejas apostólicas hoje não são aquelas que nomeiam novos supostos apóstolos, trazendo novas doutrinas forâneas às Escrituras, mas aquelas que seguem a doutrina dos apóstolos. Toda doutrina que não emana das Escrituras é falsa doutrina. Toda ética que não está calçada pela verdade das Escrituras produz um comportamento reprovável. Não precisamos correr atrás das últimas novidades do mercado da fé, em busca de conhecimento e experiência que nos levem à uma vida mais profunda com Deus. Ao contrário, devemos examinar as Escrituras, pois na Palavra de Deus temos um reservatório inesgotável e uma fonte inexaurível de todo acervo que devemos crer e praticar. A Bíblia é, de fato, nossa única regra de fé e prática: inerrante, infalível e suficiente!

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