Santa Ceia

Santa Ceia

Pastoral



O Balanço da Santificação
Rev. Arival Casimiro

Fim de ano é tempo de balanço e avaliação. Devemos avaliar como foi o nosso crescimento espiritual anual. Em 2012, crescemos em santificação? Qual é a nossa taxa de crescimento espiritual no ano que se finda?
A prova máxima de uma vida santificada é o amor. O amor não é uma opção, mas um mandamento divino (Jo 13.34; 15.12). Por isso Pedro declara: “Tendo purificado a vossa alma, pela vossa obediência à verdade, tendo em vista o amor fraternal não fingido, amai-vos, de coração, uns aos outros ardentemente” (v.22). Observemos quatro lições neste versículo.

Primeira lição, devemos amar uns aos outros. Pedro usa duas palavras diferentes para amor: “filadelfia” que significa “amor fraternal” e “ágape” que significa “amor sacrificial” semelhante ao amor de Deus. Devemos amar uns aos outros fraternalmente e sacrificialmente, assim como Deus nos amou. Não se trata de um sentimento, mas de uma decisão de amar em obediência ao mandamento divino. Amar é um mandamento mutuo que envolve todos os cristãos.

Segunda lição, devemos amar de coração e não apenas com palavras. Devemos amar uns aos outros sinceramente, sem falsidade e sem mentira. O apostolo João diz: “Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade” (1Jo 3.18). O amor cristão deve ser sem hipocrisia (Rm 12.9) e sem fingimento (2Co 6.6). Para que cresçamos em santificação, precisamos seguir a verdade em amor (Ef 4.15-16).

Terceira lição, devemos nos empenhar para amar. Amar exige esforço e empenho. A palavra “ardentemente” indica um “esforço com todas as energias”, tal como um atleta olímpico se esforça para vencer uma competição. O amor cristão não é um sentimento natural, mas uma decisão espiritual.

Quarta lição, devemos amar porque nascemos de novo ou fomos regenerados pelo Espírito Santo. A nossa alma foi purificada para a prática do amor. Todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus (1Jo 4.7-8). O grande segredo da regeneração é que o Espírito Santo usou a palavra de Deus como semente para gerar vida espiritual em nós: “pois fostes regenerados não de semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente” (v.23). A palavra tem vida, gera a vida e sustenta a vida espiritual. O Espírito produz o fruto do amor em nós (Gl 5.22-23), derramando continuamente o amor de Deus no nosso coração (Rm 5.5). Quanto mais cheios do Espírito (Ef 5.18) e cheios da palavra de Deus (Cl 3.16), mais condições teremos de manifestar o amor de Deus às pessoas. Pedro reforça o seu ensino sobre o poder da palavra citando Isaías 40.6-8: “Pois toda carne é como a erva, e toda a sua glória, como a flor da erva; seca-se a erva, e cai a sua flor; a palavra do Senhor, porém, permanece eternamente. Ora, esta é a palavra que vos foi evangelizada” (vv.24-25).
O nosso desejo é que o seu balanço em 2012 seja positivo. Vamos crescer anualmente na pratica do amor. Amar é a maior evidencia de que estamos crescendo em santificação.


Catecismo Maior
Pergunta 32. “Como se manifesta a graça de Deus no segundo pacto?
Resposta: A graça de Deus é manifestada no segundo pacto em ele livremente prover e oferecer aos pecadores um Mediador (ITm 2.5) e, por meio dele, a vida e a salvação (IJo 5. 11,12); exigindo a fé como condição de interessá-los nele (Jo 3. 16; Jo 1.12; Jo 3. 36), promete e dá o Espírito Santo a todos os seus eleitos, para neles operar essa fé, com todas as mais graças salvadoras (Jo 1. 12,13; Jo 3. 5,6,8; Gl 5.22,23), e para os habilitar a praticar toda a santa obediência (Ez 36.27), como evidência da sinceridade da sua fé (Tg 2.18,22) e gratidão para com Deus (IICo 5. 14,15) e como o caminho que Deus lhes designou para a salvação.” (Ef 2.10; Tt 2. 14; Tt 3.8).

Pergunta 33: “Foi o pacto da graça sempre administrado de uma só maneira?
Resposta: O pacto da graça não foi administrado da mesma maneira; mas as suas administrações no Velho Testamento eram diferentes das debaixo do Novo Testamento.” (IICo 3. 6-9; Hb 1. 1,2; Hb 8. 7-13).

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Jornal Brasil Presbiteriano